Minha visita tão esperada chegou! E já foi!

Oi gente! Quando escrevi o último post (Sausalito) estava bem ansiosa esperando a minha visita chegar! Sabe quando a gente é criança e está esperando pra ver se o coelho da páscoa deixou chocolate e acorda super cedo pra dar aquele conferes básico? Ou quando tem que esperar até tal hora pra abrir os presentes de natal? Pois é, eu estava assim esperando a minha irmã chegar! Nunca tínhamos ficado tanto tempo longe uma da outra e embora a tecnologia ajude MUITO, aquela “coisa” do dia-a-dia acaba se perdendo de uma forma ou de outra.

Sempre fomos muito unidas como irmãs, ela a mais velha, que cuidou de mim quando eu era bebê (e também ela foi a responsável pela primeira dor de cabeça que eu tive na vida, de tanto puxar os meus cabelos pra prender um rabo de cavalo láááá em cima). Eu era pentelha (pelo menos era assim que o Claudio carinhosamente me chamava, primeiro namorado dela e pai dos meus sobrinhos – Phi e Carol). No fundo ele tinha razão, porque eu queria saber de todos os passos deles. Também queria estar junto quando eles iam pra Rainha do Mar no verão, quando saiam pra fazer serigrafia nas camisetas (super moda na época), perguntava sobre o modelito das festas do ridículo que eles iam… enfim, tudo! Chata pra cara*#&! Mas isso é amor, é união, né?

Abraço-chororô já na largada! ❤

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Os 15 dias que a Ana Carla passou aqui foram tão felizes! Tirei férias da CCM, então aproveitamos pra passear muito, conversar, viajar, lembrar de coisas da vida, rir e chorar também! Afinal de contas ainda estamos tentando superar e assimilar tudo que aconteceu nas nossas vidas. Conviver diariamente com o sentimento “saudade” não é nada fácil e juntas conseguimos dar mais força uma pra outra. Lembramos de como a nossa vida era mais tranquila com a presença física da mãe, e de como ela faz falta. Todos os dias (todos mesmo) falávamos dela como se ela estivesse em Porto Alegre nos esperando. “Bah, a mãe ia pirar dentro da Ross”, “já pensou quantas risadas ela ia dar vendo as pessoas falando inglês e não entendendo nada?”, “a mãe ia odiar as lombas de San Francisco”, “a mãe ia saber rapidinho o caminho do super e ia ficar bem louca com tanta coisa que tem aqui”. A mãe isso, a mãe aquilo, a mãe tudo. A mãe, tão perto e tão longe ao mesmo tempo. Inevitável falar sobre ela, inevitável a saudade, o coração apertado, inevitável o amor chegar junto com a dor da falta.

Já estava escrevendo esse post quando li o da minha amiga Laura (aqui) e me emocionei bastante! A saudade é grande, principalmente quando a gente é tão ligada às pessoas que amamos…

Total identificação com esse trecho do texto dela! É bem difícil mesmo absorver a ideia de que não é só dizer: to indo aí te ver e tchãrã! “É por isso que essa mudança de país é um desafio a ser vencido todos os dias por mim. Porque a gente precisa aceitar que não vai encontrar a família todo fim de semana – a distância que nos separa não envolve mais uma viagem de ônibus de duas horas. E você precisa trabalhar isso na sua mente, entender que as visitas passarão a ser semestrais ou anuais…” 

 

Vou fazer mais posts com os nossos passeios e cheio de fotos nossas! Esse é um post especial pra minha cabeçuda que morro de saudade!

Beijo, tchau!

saudade

 

 

 

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