Me belisca | Hawaii

Quando eu trabalhava na secretaria da PUC tinha um dos professores que estava sempre viajando. Como eu cuidava de todos os trâmites das viagens a trabalho, percebia que pelo menos uma vez por ano ele ia pro Hawaii pra conferências na área de TI. Cada vez que eu sabia que ele ia ter que ir, ficava querendo perguntar como era e tudo mais, mas ficava com vergonha e não perguntava. Aí jogava no Google “Waikiki” e me deliciava com as fotos, pensando que o Hawaii estava tão longe de mim, mas que um dia quando eu ficasse velhinha ia ter que ir lá pra ver com os meus olhos aquele marzão azul/verde lindo.

Pois bem, muito (muuuuuuuito) antes do que eu poderia imaginar, fui conhecer uma parte dessa maravilha. Enquanto os dias passavam, eu me dava conta: Hawaii??!!??! WTF?  Sério que eu estou aqui mesmo? Pra quem não gosta de praia ou não acha big deal, tudo bem. Mas não era o meu caso. Eu já morria de amores por Waikiki sem nunca ter ido. Já tinha paixão por Pearl Harbor muito antes do filme. Já me imaginava na beira da praia vendo um nativo dando show no ukulele com um sorriso no rosto. Pipeline? Já tinha visto mil vídeos das ondas gigantes na época que Rip Curl e Reef eram creme de la creme há 14 anos. Hawaii estava na minha listinha de lugares dos sonhos… e continuará! Que lugar espetacular!

Vou contar pra vocês resumidamente como foi a nossa viagem e o roteiro que fizemos, caso tenha alguém com vontade de ir! Aproveitamos muito bem cada dia, sem pressa e sem amarração. Visitamos uma ilha só (Oahu) e ficamos 9 dias por lá, conhecendo e explorando de cabo a rabo!

Dia 1: Waikiki

Logo que chegamos já sentimos aquela éca da umidade! O cabelo armou, Leonardo ficou black power, coisa linda! haha O aeroporto de Honolulu é super simples, bem roots, já pra entrar no clima. Pegamos o carro e fomos para os nossos aposentos. Escolhemos um lugar super bem localizado e barato em Waikiki – via airbnb. Não vou indicar porque apesar da localização/preço, tivemos que nos mudar depois de duas noites dormindo com o inimigo. Gente, a casa estava infestada de baratas, tipo Joe a as baratas mesmo.

Bom, passamos a tarde em Waikiki, pensando que putz, praia mais linda que essa não existe! Aham, senta lá! O muito melhor ainda estava por vir.

DSC_0334 Waikiki

Dia 2: North Shore

Saímos cedinho pra fazer o roteiro do surf! Fomos até a parte mais norte da ilha e descemos fazendo a costa e conhecendo as praias que os surfistas mais amam! Ficamos abismados com o tamanho das ondas em Pipeline (isso que não fomos na época em que elas ficam realmente gigantes). Espetáculo da natureza, lindo de se ver! Sentamos em uma pedra e por lá ficamos um tempão observando os surfistas e ouvindo o barulhão do mar.

Nosso roteiro em North Shore!

Captura de Tela 2014-10-27 às 10.29.37

DSC_0319 Pipeline DSC_0301 Pipeline

Dia 3: Ko Olina Lagoons e final de tarde em Waikiki

Esse foi o dia da revolta das baratas! E nossa revolta também! Affe, tivemos que procurar outro airbnb pra ficar, nos “mudamos” no mesmo dia e o host das baratas nos devolveu o valor que já tínhamos pago até o último dia. No fim deu tudo certo, mas tivemos que ouvir do host que pra qualquer lugar que fôssemos, as roaches iriam nos acompanhar (muahaha), porque o Hawaii é território delas e blá blá blá. Baita trovador. Fomos pra um outro lugar que indicamos MUITO – sem baratas (no final coloco o contato, caso alguém se interesse).

Depois do stress, fomos conhecer os famosos Lagoons. No total são 4 lagoons, “construídos” dentro de um complexo chamado Ko Olina. Eles são abertos ao público com estacionamento grátis e alguns oferecem cadeiras de praia e guarda-sol! A cor da água é linda e a temperatura nem se fala! O bom é chegar cedo pra conseguir lugar pra estacionar sem ficar esperando muito.

DSC_0359 Lagoon 1

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Depois fomos pra nossa nova “casa” e decidimos ir até Waikiki só pra ver o sol se pôr. De quebra, um nativo tocando ao vivo feliz da vida (vídeo com direito a participação especial de uma dançarina do Faustão haha)!

DSC_0349 Waikiki

Dia 4: Waimanalo, Kailua, Lanikai 

Nesse dia a gente pegou um trânsito do peru! A nossa ideia era ir pra Hanauma Bay e passar o dia lá, mas quando chegamos o estacionamento já estava lotado e não nos deixaram entrar. Depois pesquisamos e vimos que tem que chegar bem cedo em Hanauma pra conseguir estacionamento e um bom lugar na praia. Foi até bom isso ter acontecido, porque encontramos sem querer uma das praias mais lindas de Oahu. Waimanalo Beach! Estacionamos e estranhamos que tinha só a gente em uma praia como aquela, linda de viver! Estendemos nossa canga, enchemos a bóia e fomos pro mar. Ficamos na água mais de 1 hora e na hora de ir embora fomos olhar umas plaquinhas que diziam basicamente: não entre na água! Presença constante de Man o’War, o que causa queimaduras disso, daquilo e daquilo outro e até morte! 😮 Que medo! Tivemos muito mais sorte do que juízo mesmo!

Olhem a cor da água!

DSC_0410 Waimanalo

De Waimanalo fomos pra Kailua. Não vou nem comentar sobre a melhor praia evaaaaahhh! A cor da água, temperatura, árvores na beira! O paraíso! As fotos falam por si só!

DSC_0420 Kailua

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Do ladinho de Kailua, Lanikai. A praia mais rica de Oahu, com casas maravilhosas, só que sem estrutura nenhuma (banheiros e chuveiros, no caso). A extensão de areia é bem curtinha, mas a praia é linda também.

DSC_0425 Lanikai

Dia 5: Hanauma Bay, Kailua, Ala Moana Beach Park, Aloha Friday

Chagamos chegando em Hanauma, queríamos ver os peixes! Fazer snorkel lá foi uma das experiências mais valiosas do Hawaii! Vimos cada tipo de peixe diferente, cada coisa linda! No início eu tava toda cagada com bastante medo de pisar nos corais e de encontrar uma moreia. O que aconteceu? Não pisei nos corais e sim, encontrei a moreia. Quaimorri! Antes de descer pra praia, todo mundo que entra em Hanauma tem que assistir um vídeo sobre o local e como “se comportar” em um ambiente tão natural. O vídeo explica sobre a formação dos corais, alimentação dos peixes, tartarugas e conservação de Hanauma.

Como a gente se negou a comprar por quase 50 dolares a câmera que vai embaixo da água, não temos fotos dos peixes que vimos lá! Eles são tão lindos!! E vem bem pertinho, nem se incomodam com nossa presença. Claro, ninguém se mete com eles, nem tenta encostar, nem nada! No site de Hanauma tem todos os tipos que vimos, caso alguém se interesse (só clicar aqui!).

Hanauma Bay vista de cima!

DSC_0429 Hanauma DSC_0435 Hanauma Cansamos de ficar na água e voltamos pra praia linda maravilhosa salve salve Kailua. Como era sexta, ficamos pouquinho e pegamos nossas tralhas pra ir ver os fogos de artifício tão famosos de toda sexta-feira. O Aloha Friday! Nossos amigos que tinham ido antes (Martinha e Netto) indicaram que a gente ficasse em Ala Moana pra ver os fogos que acontecem em Waikiki. Adoramos a dica! Dá pra ver tudo de frente!

DSC_0443 Ala Moana DSC_0463 Aloha Friday

Dia 6: Turtle Beach, Pokai Bay

Por indicação da nossa nova host, fomos em uma praia minúscula perto de onde estávamos hospedados, a Turtle Beach. Ela tinha avisado que na parte da tarde as tartarugas aparecem, mas nunca imaginamos que encontraríamos logo de cara uma gigantesca assim!

DSC_0471 Turtle Beach DSC_0467 Turtle Beach

Depois conhecemos a praia mais roots que vimos por lá, frequentada praticamente só por nativos! Adoramos a experiência, pena que depois de 15 minutos que chegamos, começou um temporal e nem entramos na água!

DSC_0488 Pokai

Dia 7: Makaha Beach

Também pertinho de onde estávamos (Waianae), encontramos esse tesouro de praia. Bem vazia, quase nenhum turista, uma delícia de praia. A água bem quentinha, sem muita correnteza. Foi a primeira e única praia que ficamos o dia inteirinho. Revezamos entre areia e mar durante umas 5 horas que ficamos lá, até a gente quase desmaiar de fome e resolver ir embora!

Tava tão bom que tiramos só uma foto, pelo celular!

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Dia 8: Pearl Harbor, Sharks Cove

Gente, Pearl Harbor! Incrível pensar em tudo que aconteceu lá. A entrada no “parque” é gratuita, bem como a visitação ao Arizona Memorial (mas eles distribuem um número limitado de tickets, então é bom ir de manhã pra garantir). Também faz parte do passeio um filme de meia hora contando sobre o ataque dos japoneses a Pearl Harbor.

DSC_0504 Pearl Harbor DSC_0519 Pearl Harbor

Nesse dia eu estava bem cansada e o Leo queria mergulhar, então de tarde fomos no Sharks Cove (que não tinha nenhum shark pra contar história). Fiquei na areia lendo e morrendo de preocupação porque perdi o Leonardo de vista, enquanto ele ficou horas mergulhando, amado! ❤

DSC_0521 Sharks Cove

Fim de tarde, mais um pôr do sol lindo, em Turtle Beach!DSC_0545 Turtle Beach

Dia 9: Ko Olina, Waikiki

A ideia inicial era voltar na nossa praia preferida (Kailua), mas era tão longe que decidimos ir em um dos Lagoons de novo de manhã, antes do check-out, e de tarde passeamos em Waikiki, almoçamos, compramos lembrancinhas, vimos o pôr do sol e fomos pro aeroporto. Nem tiramos fotos dessa vez!

*  *  *  *

Pra quem está pensando em ir:

– Nenhuma praia que fomos tem bar ou coisa parecida na beira, então o bom é levar frutas, sanduíches, bolachas, sem medo de parecer farofeiro! Ah, muita água também!

– Em contrapartida, todas as praias (com exceção de Lanikai) tem banheiros limpinhos e também chuveiros

– Passe muito, muito, muito protetor solar!

– Leia placas. Ou tenha sorte!

– Acorde cedo, durma cedo. Estilo vovô de ser.

– Experimente comida típica (quem gosta de comida japonesa, provavelmente vai gostar de Poke, um prato típico do Hawaii)

– Dica de lugar pra ficar: Banana Patch, em Waianae. É longe de Waikiki, mas vale a pena pelo preço (diária em torno de 55 dólares pra duas pessoas, com banheiro privativo na suíte master). A host (Laretta) é uma querida! A casa tem tudo, inclusive um gato amarelo com nome Gato ❤ Link aqui!

Quem chegou até aqui, parabééééns! Esse certamente foi o post mais longo que já fiz! Mahalo!

Beijo, tchau!

 

… mas eu continuo não tendo a minha mãe

Sempre fui péssima em gravar datas. Já esqueci de muitos aniversários de amigos e familiares nessa vida… também já esqueci de compromissos que tinha marcado simplesmente por não ter anotado e tal. Ano passado isso mudou e alguns dias estão marcados em mim e são basicamente impossíveis de esquecer e hoje é um dia deles.

Dia 13 de outubro de 2013, um domingo cheio de alegria onde em alguns momentos esquecemos que estávamos em um quarto de hospital e demos umas boas risadas. Um dia que teve batata frita do Mc, rosca de polvilho que a Eliana levou pra nós, cachorro quente do Rosário. Domingo, dia de fazer as unhas, e não foi diferente. O último dia que eu ouvi a voz dela dizendo que me amava. O último dia que conversamos, cantamos juntas, rezamos juntas. O último dia que ela me abraçou. Volta e meia relembro todos os passos que dei no dia 13 de outubro do ano passado… ele é a lembrança mais recente que quero guardar da minha mãe. Foi um dia que nos despedimos sem saber que seria uma despedida de verdade.

Ontem estava conversando com o Leonardo de como é impossível imaginar tudo que uma família passa quando descobre que uma pessoa está com uma doença em estado terminal, como foi o caso da minha mãe. Antes de acontecer isso dentro da nossa família, nunca nem tinha parado pra pensar no que realmente representava – o sentimento de estar perdendo alguém dia após dia. É como um jogo que a ampulheta virou e que o tempo começa a correr cada vez mais rápido, e vendo isso, a angústia vai aumentando. Percebi, depois disso, que precisamos das pessoas muito além do que pensamos… e que uma visita de 5 minutos “só pra dar um oi” a alguém que está 24 horas dentro de um hospital, pode transformar o dia dela. Que caridade é um dos sentimentos mais bonitos desse mundo. Aprendi bastante através da dor. Não acho que fiquei mais forte, como tanta gente diz que fica depois de perder alguém tão essencial e importante. Ainda sou a mesma pessoa, mas minha capacidade de diferenciar o que é um problema do que parece ser, mudou pra sempre, assim como o significado da palavra saudade.

Eu sinto tanta, mas tanta falta da minha mãe! Todos os dias e em vários momentos do meu dia eu penso nela e falo com ela através do meu pensamento. Me recuso a acreditar que ela não esteja ouvindo, então fico falando e contando o que estou fazendo. Falo pro Leonardo de como ela deve estar de boca aberta que até roupinha de bebê eu já sei costurar! Sinto saudade da voz dela, da gargalhada então nem se fala! Sinto falta do jeitinho errado dela falar as palavras, do sotaque nordestino/carioca/gaúcho, de como ela – e só ela – me chamava de Lu, da comida gostosa que ela fazia, mas principalmente da dedicação que ela tinha em tudo que fazia. Da dedicação que ela tinha comigo e com a minha vida. Mãe é mãe. E saudade de mãe dói, dói demais, dói fundo!

Estou lendo um livro (Motherless Daughters) E ele conta histórias de várias mulheres que perderam as suas mães e o impacto dessa perda na vida delas. Tem um dos relatos fala o seguinte: “quando a minha mãe morreu, muitas pessoas tentaram me confortar dizendo: ‘bom, você ainda tem o seu pai, seu irmão e sua irmã. Você tem um marido maravilhoso e filhos lindos’. E você sabe o que? Isso tudo é verdade. É realmente verdade. Mas eu continuo não tendo a minha mãe”. E é exatamente assim que eu me sinto.

Ameniza com o tempo? Hum… o desespero sim, a dor e a saudade não. Pelo menos não até agora. Dizem que o luto tem fases, né? Eu acho que vou e volto de cada fase umas mil vezes, fico remando entre dias muito bons e dias nem tanto. Não é nada fácil o dia-a-dia sem alguém que era tão presente. Praticamente todos os dias tenho que lembrar pq é melhor levantar da cama e fazer alguma coisa da vida do que ficar com a cabeça no travesseiro. Aí penso em tantas pessoas boas que eu tenho ao meu redor e o quanto a mãe queria me ver feliz sempre, me levanto, coloco de lado aqueles sentimentos ruins e tento conviver com a ausência dela, como um constante aprendizado.

Tive “sorte” em poder me despedir dela aos poucos, mesmo não querendo acreditar na partida. Tive quase 5 meses pra devolver pra ela tudo que ela fez por mim quando eu ainda era criança e dependia totalmente dela. Pude ler pra ela dormir, ajudar a caminhar, cantei músicas pra ela ficar mais tranquila, escovei os dentes dela, dei banho, penteei o cabelo, fiz massagem, passei creminho, perfume, dei comida na boca. Fui mãe da minha mãe. De tudo que passei na vida, nada foi mais gratificante que isso. Dediquei meu tempo com muito, muito amor. Faria isso por ela a vida inteira se fosse preciso.

*  *  *  *

Se lembra quando a gente chegou um dia acreditar que tudo era pra sempre sem saber que o pra sempre sempre acaba… Pois é, amanhã faz um ano que a mãe mudou de endereço, foi morar no céu. A saudade dói aqui, mas sei que também deve doer lá. Que hoje, amanhã e sempre ela receba todo o amor que enviamos em forma de preces, pensamentos, orações. ❤

Minha mãezinha no nosso casamento. Quero lembrar sempre dela assim, toda feliz e me olhando cheia de amor!

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Mas vocês viajam, hein?!

Oi gente!

Não foi uma e nem dez vezes que já ouvi essa frase do título (ou: vão viajar de novo? vocês não trabalham? vocês não cansam?) no meio de uma conversa sobre o que tínhamos de planos para o final de semana, feriado, folgas, etc.

Vou contar uma coisa então!

Contando

A coisa é que a gente praticamente viajava tanto no Brasil como aqui, a questããã é que ninguém dava muita bola para as viagens que a gente fazia (Floripa, Santa Rosa, Gramado, Nova Petrópolis, Capão, Xangri-lá, Curitiba, coisa e tal) e agora ficam pensando que a gente é rico e samba no glamour por viajar bastante fora do país. Opa, péra! Nós moramos fora do país, é lógico que somos chiques! Ahã! Sabe de nada, inocente! A gente leva 5 horas pra ir de carro de SF pra LA, 1 hora e pouco pra Napa, 10 horas pra Portland ou pra Vegas, 4 horas pro Yosemite ou pra Lake Tahoe, 1h30 pra Santa Cruz (praia!!). De avião, em menos de 5 horas estamos no Hawaii, em 5h30 em NY. Tudo perto, tudo de bom, só alegria! Aluguel de carro aqui é piada de tão mais barato do que é em Porto Alegre (e alguns lugares nem precisamos do carro, já que o transporte público funciona muito bem!). Além disso, quando vamos pra lugares que são perto, temos a vantagem do zipcar (pra quem mora aqui é uma bênção)! Hotel? Não! Ou melhor, quase nunca. Acabamos optando pelos Moteis – Super 8/Motel 6/Days Inn (breve esclarecimento: motel aqui é a junção de motor + hotel, o que quer dizer basicamente: estabelecimento de hospedagem que tem estacionamento – right?) ou por Airbnb.

O que parece:

MoneySó que né?

Yeah Sure

 

A gente AMA viajar e se pudéssemos iríamos todo final de semana pra algum lugar! O Leonardo fica numa alegria só quando a viagem é longa e ele vai ficar horas dirigindo o tempo todo. Adoramos encontrar lugares legais no meio do caminho, o que nos faz parar e pensar que estamos fazendo a coisa certa. Estamos aproveitando bastante enquanto não temos filhos (sim sim, já conheço o papinho de que tem como viajar com filhos, etc. e tal, mas né? Não vou levar uma criança pra passar o maior frio da vida em uma cabana no Yosemite sem calefação porque reservamos meio que em cima do laço – Mila, Rodrigo e Claudinha  sentiram na pele!). A gente sai da rotina, esquece o que nos incomoda em casa, percebe que as nossas atitudes e cultura pertencem a nós mesmos e que o buraco é bem mais embaixo dependendo do lugar que estamos. A gente conhece gente diferente, faz amigos, saímos da nossa zona de conforto. Optamos por gastar parte do nosso dinheiro com isso do que consumindo loucamente roupas, sapatos, bolsas, eletrônicos, etc. Aqui a minha loja preferida é a Ross (<3 adoro o dress for less hahaha) e quando encontro uma blusa que custa mais do que 10 dólares, acho cara (de verdade).

Tendeu?

Paul

 

A experiência de encontrar felicidade em momentos e não em coisas acaba virando prioridade. Gastar com aquilo que a gente vai lembrar o resto da vida é infinitamente mais valioso do que comprar uma Chanel ou seja lá o que for – minha opinião.

Então já fiquem sabendo: vão viajar? Nos convidem! =P

High five ross rachel

Entre um post e outro!

Tanta coisa aconteceu nesse 1 mês que não dei notícias por aqui! Tivemos mais uma visita (a Ju Timps), que veio pra ficar 20 dias e no fim das contas, ficou 30! Viajamos pra Tahoe, o Leonardo fez aniversário, fomos em um casamento lindo e emocionante, conhecemos lugares que nunca tínhamos ido em SF, fomos (Timps e eu) no show do Jason Mraz (fantástico!), fizemos voluntariado servindo comida na Glide Church… muita coisa mesmo! Mas como isso tudo aconteceu depois que a AC foi embora, acho justo falar sobre ela antes! hehehe

Com a Ana Carla, a gente fez um roteirinho de viagem pra poder aproveitar bastante ela aqui! Fora o pacotão turístico SF, logo no primeiro final de semana dela nós fomos pra Carmel + Santa Cruz (só uma passada rápida, porque a praia estava lotada e não tinha lugar pra estacionar). Íamos passar em Monterey, que é do lado de Carmel, mas o tempo estava tão fechado e frio que desistimos!

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Carmel, fofa! DSC_0769 Na praia, de casaco! Adoramos, só que bléh!DSC_0775 DSC_0786 DSC_0796

Em Santa Cruz tava bem complicado, uma galera! Tiramos só uma fotinho enquanto o Leo tentava arrumar um lugar pra estacionar =/

santa cruz

No findi seguinte é que nos puxamos no quesito viagem! Saímos de SF em uma quinta-feira de manhã, fomos pra Santa Monica (passamos o dia na praia + Pier + 3rd Promenade). De noite fomos para Beverly Hills, dormimos em um hotel em Hollywood, acordamos e fomos caminhar na calçada da fama, tomamos um cafezão e fomos pra Disney (em Anaheim). No dia seguinte seguimos pra Vegas e ficamos duas noites lá. Depois fomos pra Tangamandápio também hoho Tudo muito rápido, mas aproveitamos demais! O cansaço nos pegou de verdade quando chegamos em SF depois de quase 12 horas viajando!

Santa Monica:

10637880_811680315531364_1363027439_nA gente AMA a Disney ❤
DSC_0022O que é esse castelo, minha gente?DSC_0093

Filmamos os fireworks! Sempre que vejo me da uma felicidade!

Logo quando chegamos em Vegas, no Caesar’s Palace!10637972_811680302198032_331846638_n

Chega a ser um absurdo de tanta coisa enorme que tem lá!
DSC_0107 Jardim dentro do Bellagio, com todas as flores naturais! Um dos hotéis que eu mais amo.DSC_0116 DSC_0119

O show famoso das águas do Bellagio também demos uma filmadinha básica!

DSC_0136DSC_0140Vegas, tudo lindo, tudo misturado, tudo gigante! DSC_0133E essa foto é pra eu olhar sempre e mentalizar que um dia estarei na de verdade!DSC_0148

Acreditem, visitamos todos esses lugares em 5 dias – e nada de avião! Claro, não fomos em muitos lugares que gostaríamos, mas no fim da viagem a sensação que tivemos foi que aproveitamos bastante, sem correria, sem loucurada de ter a obrigação de ir em um ponto turístico só pra tirar foto, etc. Valeu muito a pena!

Beijo xente, tchau!

 

Minha visita tão esperada chegou! E já foi!

Oi gente! Quando escrevi o último post (Sausalito) estava bem ansiosa esperando a minha visita chegar! Sabe quando a gente é criança e está esperando pra ver se o coelho da páscoa deixou chocolate e acorda super cedo pra dar aquele conferes básico? Ou quando tem que esperar até tal hora pra abrir os presentes de natal? Pois é, eu estava assim esperando a minha irmã chegar! Nunca tínhamos ficado tanto tempo longe uma da outra e embora a tecnologia ajude MUITO, aquela “coisa” do dia-a-dia acaba se perdendo de uma forma ou de outra.

Sempre fomos muito unidas como irmãs, ela a mais velha, que cuidou de mim quando eu era bebê (e também ela foi a responsável pela primeira dor de cabeça que eu tive na vida, de tanto puxar os meus cabelos pra prender um rabo de cavalo láááá em cima). Eu era pentelha (pelo menos era assim que o Claudio carinhosamente me chamava, primeiro namorado dela e pai dos meus sobrinhos – Phi e Carol). No fundo ele tinha razão, porque eu queria saber de todos os passos deles. Também queria estar junto quando eles iam pra Rainha do Mar no verão, quando saiam pra fazer serigrafia nas camisetas (super moda na época), perguntava sobre o modelito das festas do ridículo que eles iam… enfim, tudo! Chata pra cara*#&! Mas isso é amor, é união, né?

Abraço-chororô já na largada! ❤

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Os 15 dias que a Ana Carla passou aqui foram tão felizes! Tirei férias da CCM, então aproveitamos pra passear muito, conversar, viajar, lembrar de coisas da vida, rir e chorar também! Afinal de contas ainda estamos tentando superar e assimilar tudo que aconteceu nas nossas vidas. Conviver diariamente com o sentimento “saudade” não é nada fácil e juntas conseguimos dar mais força uma pra outra. Lembramos de como a nossa vida era mais tranquila com a presença física da mãe, e de como ela faz falta. Todos os dias (todos mesmo) falávamos dela como se ela estivesse em Porto Alegre nos esperando. “Bah, a mãe ia pirar dentro da Ross”, “já pensou quantas risadas ela ia dar vendo as pessoas falando inglês e não entendendo nada?”, “a mãe ia odiar as lombas de San Francisco”, “a mãe ia saber rapidinho o caminho do super e ia ficar bem louca com tanta coisa que tem aqui”. A mãe isso, a mãe aquilo, a mãe tudo. A mãe, tão perto e tão longe ao mesmo tempo. Inevitável falar sobre ela, inevitável a saudade, o coração apertado, inevitável o amor chegar junto com a dor da falta.

Já estava escrevendo esse post quando li o da minha amiga Laura (aqui) e me emocionei bastante! A saudade é grande, principalmente quando a gente é tão ligada às pessoas que amamos…

Total identificação com esse trecho do texto dela! É bem difícil mesmo absorver a ideia de que não é só dizer: to indo aí te ver e tchãrã! “É por isso que essa mudança de país é um desafio a ser vencido todos os dias por mim. Porque a gente precisa aceitar que não vai encontrar a família todo fim de semana – a distância que nos separa não envolve mais uma viagem de ônibus de duas horas. E você precisa trabalhar isso na sua mente, entender que as visitas passarão a ser semestrais ou anuais…” 

 

Vou fazer mais posts com os nossos passeios e cheio de fotos nossas! Esse é um post especial pra minha cabeçuda que morro de saudade!

Beijo, tchau!

saudade

 

 

 

Sausalito, um amorzinho de lugar!

Oi gentem!

Fizemos um passeio tão legal sábado passado (26/7) que deu vontade de compartilhar com vocês! Fomos pra Sausalito, uma cidadezinha que fica atravessando a Golden Gate Bridge, bem perto de SF! Muita gente vai pra lá de bike, aproveitando que atravessou a ponte! Deve ser bem legal pra quem sabe andar de bike e/ou não tem pânico de cair, como eu! Já paguei todos os meus pecados andando de bicicleta no RJ, indo de Copacabana pra Ipanema, quase matei uns mil e aquele sininho eu fiquei viciada porque não sei frear (não sei mesmo, só colocando os pés no chão, igual os Flintstones!).  Estávamos em casa de bobeira no sábado de manhã, um dia bem ensolarado, quentinho e tal, e o Leonardo fez a proposta de alugarmos um carro pra ir lá, comer hamburger, tomar um sorvete, passear e depois voltar! Bem muito amor esse passeio!

Como fica pertinho (uns 30 minutos de carro, sem trânsito), nos arrumamos rapidão e 2h30 da tarde saímos de casa! Chegamos lá e por muita sorte conseguimos um lugar pra estacionar na rua, no meio do fervo! Sorte mesmo, porque em tudo que é blog que eu li, é um saco estacionar lá nos finais de semana! Fomos direto e reto pro hamburger famoso (e super simples) de lá. Olhando de fora a gente não deu nada. É só uma tendinha verde escrito “HAMBURGER”, uma fila e 3 mesas no fundo do lugar. O hamburger, uma delícia!

Depois, um sorvetinho e uma caminhada romântica! ❤ Adoramos o nosso sábado! Sausalito é muito fofa e merece mais visitas!

Hamburger na brasa sendo preparado!  (Endereço: 737 Bridgeway)

DSC_0653 Tipo, delícia da vida!DSC_0654 Sorvetinho modesto do marido ❤DSC_0657 Coisa linda de Deus!DSC_0659 DSC_0663 Leonardo surpreendendo como fotógrafo! DSC_0665DSC_0677Meu amorzão!
DSC_0681Detalhes tão lindinhos de Sausalito!DSC_0674

É isso, amigos! Post rapidinho só pra essa cidade não cair no esquecimento!

Beijo, tchau!

Oregon: Portland

Oi gente!

Como escrevi no post do Crater Lake e Jacksonville, nós simplesmente AMAMOS Portland! Fomos no verão e pegamos dias lindos de muito sol, calorzinho bom, gente feliz nas ruas! Andando por lá lembramos muito de NY! A arquitetura é bem semelhante (aqueles prédios de tijolinhos com escadas do lado de fora, principalmente), as ruas, as pessoas super cool com roupas diferentes e estilosas! Adorei que praticamente todas as pessoas que passavam por nós tinham tatuagens, óculos mucho loucos, cabelos com cortes ousados, tudo que eu adoro!

Bom, vou escrever o que nós fizemos!

Chegamos em Portland no dia 5 de julho mais ou menos umas 5 horas da tarde. Lá eles tem uns estacionamentos chamados “SmartPark Portland“, e o valor para deixar o carro é ridículo. Encontramos um desses umas duas quadras de distância do nosso hotel (621 SW 3rd Avenue) e deixamos o carro lá (e só buscamos na hora de voltar pra San Francisco, dois dias depois), pegamos as malas, deixamos no hotel e fomos caminhando até a Powell’s Books.

A Powell’s Books é o céu e o inferno pra quem ama livros/livrarias! Tem de tu-do! É impossível dar só uma passadinha por lá, ainda mais com 5 andares recheados de livros de tudo quanto é tipo! Nós dois ficamos bem loucos e queríamos morar lá dentro! No fim das contas tivemos que nos desfazer da pilha de livros interessantes/compráveis e ficamos com 5 no total (sendo que um deles é bem pequeninho, sobre Portland, mais uma lembrancinha do que um livro mesmo). Tem muitos livros em promoção também, para nossa alegria!

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Porland tem muitas, muitas, muiiiitas micro-cervejarias e como eu sou muito indecisa pra escolher uma coisa em um milhão de opções, o Leonardo ficou encarregado de decidir os lugares que iriíamos nas duas noites lá. No dia 5 fomos na Bailey’s Taproom (213 SW Broadway). Delícia! Lá tem um painel que vai mostrando quais cervejas estão prontas pra consumo, tipo cacetinho fresco saindo na padaria. Pedimos o sample deles!

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Anoitece MUITO tarde em Portland no verão! Saímos do bar pelas 10 da noite e recém estava escurecendo! Tanto que ainda caminhamos até o Voodoo Doughnut pra descolar uma sobremesa, mas a fila estava gigantesca. Desistimos e voltamos caminhando pro hotel.

Domingo, 6 de julho, fomos no Saturday Market (Sundays too!). O mais parecido que posso comparar é um Brique da Redenção, mas muito maior, com mais espaço para circulação, e com muitas, mas muuuuitas opções de comida! Com tanta opção louca, acabamos ficando com o básico: uma Yakisoba de frango, que estava deliciosa! Depois o Leonardo comeu um sorvetão caseiro que segundo ele estava muito bom! Eu fiquei me guardando para irmos no Mother’s Bistro (212 SW Stark St.) mais tarde, um café bem famoso. Caminhamos bastante pelas barraquinhas, vimos muitas coisas legais, mas tudo meio caro pro nosso bolso, então decidimos ir caminhando para o hotel! Na caminhada à lá miguelão, passamos pelo Mother’s (nem era a intenção ir tão cedo) e resolvemos parar pra tomar o tal café. A fila estava meio grandinha até, mas valeu a espera! O Leonardo pediu café, eu pedi um chá e pra nós dois, um bolo de chocolate fatia tamanho dinossauro! Mas ó, tava bom, tava maravilhoso, tava de chorar no cantinho!

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DSC_0598 DSC_0594 Leonardo tacandole pau na Yakisoba!DSC_060410456239_787761121256617_492694132_n

Passamos pela parede clássica de Portland e paramos para uma fotinho também bem batida pra quem vai visitar a cidade!

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No caminho passamos por alguns famosos Food Carts em Portland! Realmente, tem por tudo! A galera entra no clima, pede comida e come sentadona na calçada, bem na maloqueiragem, que amamos/somos!

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Aí sim, voltamos pro hotel, descansamos bem pouquinho e retomamos a caminhada, dessa vez pro Waterfront Park. Muita gente andando de bike, caminhando, correndo, fazendo picnic, tocando violão! Muito bom o clima de lá. Caminhamos até a Hawthorne Bridge. A intenção inicialmente era atravessar ela a pé, só pra dar uma caminhadinha, mas logo no início já começou a disparar uma sirene que era pra informar que uma parte da ponte ia subir (#ponteguaibafeelings), então desistimos e ficamos um tempo sentados, assistindo tudo que estava acontecendo ao nosso redor, e muito felizes com a nossa escolha de ir pra essa cidade tão legal!

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Todo um esquema de abrir 4 pontes pra passar um barquinho de papel, praticamente!DSC_0638

Senhorzinho fazendo jus à weirdness em Portland 😀DSC_0643

Começou a bater a fome e saímos direto pro outro lugar que o Leonardo tinha escolhido. Tipo, BAAAHHH! Que lugar maravilhoso!  Talvez um dos melhores lugares nos estrangeiro que nós comemos! O nome é Henry’s Tavern (10 NW 12th Avenue). Eu já estava mais pela salada, pedi uma saladona e um queijo brie crocante com maçãs (sendo fina!) e o Leonardo se jogou no hamburgão com bacon e batata frita, logicamente! Não tem explicação o que foi aquele brie! Também pedimos o sample para experimentar as cervejas da casa! Todas deliciosas! Parada muito obrigatória pra quem vai pra Portland! Fora o atendimento lá. A garçonete era tão linda (e homens olham isso, no caso, Leonardo super percebeu, revisou, prestou atenção na beleza da mulher) e eu não consegui ficar com ciúme dela de tão querida que ela foi com a gente! Como é que pode isso?

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Como a viagem (Portland > San Francisco) é longa demais, decidimos sair no dia 7 de manhã, pra poder passar no Voodoo e pegar uns doughnuts pro café da manhã e também ir parando. Pegamos uma fila bem pequena e saímos de lá com uma caixa com uns 12 doughnuts! Esse é outro lugar clássico de Portland!

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Nossa viagem durou longas 13 horas, com paradas pra esticar as pernas, ir ao banheiro, comer alguma coisinha aqui e ali (inclusive na volta paramos no Ken’s Sidewalk pra almoçar, o mesmo que falei no outro post).

Quem leu até o final, meus PARABÉNS! hahaha Dessa vez escrevi em etapas/dias diferentes e o post ficou enorme! Desculpem aí, mas né? Portland merece!

Uma última dica pra quem estiver planejando ir pra lá: mesmo que seja um pouco mais caro, vale a pena ficar em downtown (ficamos no Portland Marriott City Center), porque dá pra fazer absolutamente tudo a pé! Achamos a região bem segura e movimentada, mesmo de noite. Aqui a parte do mapa que achamos melhor de ficar, com a marcação do hotel que ficamos.

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Beijo, tchau!

Oregon: Crater Lake e Jacksonville

Escrevi no outro post como seria mais ou menos o roteiro da nossa viagem de feriado, né? Pois então, vou dividir Crater Lake + Jacksonville em um post e Portland no outro, porque fizemos cada coisa legal que um post só ficaria meio xaropão!

Saímos de SF no dia 4/7, um pouco depois do horário que a gente tinha planejado na sexta. Na nossa cabeça, a gente ia acordar tipo 5:30 da madrugada, se arrumar e sair de casa pelas 6:30, ir pro aeroporto pegar o carro (7:00) que alugamos e voar as tranças pro Oregon. O que aconteceu, minha gente, é que o excelentíssimo meu marido colocou a soneca pra funcionar afú sexta e acabamos saindo de casa era mais de 7:30! Aí até fazer tudo lá na locadora, blá, blá, blá, saímos de SF umas 8:30 só!

Como eu (principalmente) estava super-mega-hiper ansiosa pra chegar logo no lago, a viagem demorou uma vida! Foram 6 longuíssimas horas como acompanhante de piloto e o celular naquele vai e vem de pega sinal, não pega mais, e a gente sem ouvir o jogo do Brasil (valeu Mila por nos atualizar por mensagem). No caminho passamos pelo Shasta Lake (que é bem lindo, mas estava com pouca água, muito triste! Aqui foi de lascar o quanto nã0 choveu no inverno!) e a estrada ali tinha uma paisagem linda demais! Bom, chegamos no Crater Lake já sabendo que o Brasil ganhou o jogo, que o Neymar tava no hospital todo quebrado e que o capitão não ia jogar a próxima partida, mesmo sem internet (a fofoca corre que é uma beleza haha).

O lago parece uma pintura! Inacreditável o tamanho e beleza dele! A gente se olhava e só saía “bah”, “tá lueco”, “mas como é que pode isso?” (e dava risada lembrando do trote da Betty). As fotos mostram bem mais que qualquer coisa que eu escreva, e mesmo assim não expressam o que o lugar é de verdade!

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Essa é pra fazer uma propaganda das pulseiras lindas da minha sobrinha Carol Bolina (by minha mana Ana Monteiro). Sigam o insta para ver as belezuras: @carolbolina_

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Aqui rolou um super zoom pra mostrar a água do jeito que a gente estava enxergando! DSC_0506Visitors Center e no cantinho à direita é o hotel (que quase todos os quartos tem vista para o lago!)
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Ainda aproveitamos pra descansar na varanda do Crater Lake Lodge (o hotel que tem lá) e pré-jantar umas sopinhas.

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Saímos de lá e ainda tinha sol! Não dava vontade de ir embora! Uma tristeza, mas enfim, mal sabíamos que Jacksonville seria uma das melhores surpresas da viagem! A cidade toda é patrimônio histórico dos Estados Unidos e ela é linda, linda! Parece um cenário de filme! O dono da pousada que ficamos (Magnolia Inn) disse que a cidade é bem turística, mas que somando todos os quartos pra hospedagem na cidade, em todas as (poucas) pousadas, o resultado é só 65. Tivemos bastante sorte em conseguir um quarto por lá! E foi muito sem querer, inclusive nem sabíamos que a cidade era um landmark! Só queríamos dormir em um lugar relativamente “perto” do Crater Lake e quando reservamos até fiquei chateada porque só conseguimos lá.

Olhem quem nos recebeu na recepção! Foi um pouco complicado fazer o checkin com um cachorro, mas no fim o Leonardo colocou a habilidade cachorrística dele em prática e fez o nosso amigo ir lá chamar o dono pra nos atender de verdade!

10545094_787763331256396_177314170_nCozinha dos sonhos!
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Agora as fotos de verdade, da nossa super Nikon! Yay!

Decoração na varanda ❤ Life begins in the garden!
DSC_0534 DSC_0536 DSC_0538 DSC_0539 DSC_0540 DSC_0543 DSC_0545Saudade dos nossos gatinhos!
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Casinha de filme!DSC_0556

O único inconveniente é que chegamos meio tarde e ficamos com o último quarto da pousada, com duas camas de solteiro. A gente reservou direitinho, mas o que aconteceu é que não demos sinal de vida o dia todo e o cara achou que a gente ia dar calote. Aí ele liberou o nosso quarto pra alguém e deixou a gente nesse de solteirinhos! Azar, isso foi só pra gente dividir uma cama de solteiro e lembrar que a gente se ama mais que chocolate! ahahah SÉRIO que eu escrevi isso de verdade?? Não, né??!! Desculpa gente, mas nem sei o que pensar de quem escreve declaração de amor dizendo que ama alguém mais do que cho-co-la-te! Comparar gente com comida, oi? Não tem como, né? Comida vale muito mais do que qualquer coisa! Te contar esses valores invertidos da sociedade! haha

Ai ai, o Leonardo diz que muita gente não entende as minhas piadas. Pode, produção?

Voltando ao assunto, jantamos em um restaurante coisaquerida (Bella Union) e fomos dormir. Acordamos não esperando muito do café da manhã (que milagrosamente já estava incluso no valor da diária) e beeeeeeiii!! Uma delícia! Tinha pão, bolo, frutas, iogurte, suco, café, leite e cuca (haha, mentira!)! A gente se sentiu tipo naqueles cafés de Gramado/Canela, com tudo feito na horinha! Depois saímos pra conhecer a cidade, que pra minha infelicidade tem uma abelha por flor (e isso me deixou tensa durante 45 minutos de passeio).

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Como a cidade é minúscula, não tinha tanta coisa pra conhecer e saímos de lá pelas 11:30 da manhã. A viagem até Portland era pra durar 4:30, mas paramos pra almoçar e esse lugar que descobrimos também sem querer foi outra surpresa da viagem! Fica em Canyonville (45 min de Jacksonville) e paramos na ida e na volta e tudo que comemos lá estava delícia! Pra quem for de SF pra Portland (ou vice-versa) de carro, #ficadica: Ken’s Sidewalk Cafe.

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Dessa vez como eu fui dirigindo até Portland, passou bem mais rápido! Vou contar sobre Portland no próximo post!

Beijo, tchau!

 

Pause! E um passeio legal no feriado!

Oi Xente! Tudo bem aí pelas bandas? Por aqui quase tivemos algumas baixas sábado passado durante o jogo do Brasil! Eita! Que loucura! Pessoal se emocionou, se tremeu e quase se atacou do coração! Depois disso, tudo tric-tric-rolimã!

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* * * * *

Estamos em “pause” nas visitas desde ontem, quando a Mana (minha prima) foi embora! O apartamento tá um silêncio de doer! Já estou com saudade da bagunça! Mas em praticamente um mês vamos receber a cabeça! Mais conhecida popularmente como Ana Carla, minha irmã! Estou numa ansiedade que vou contar pra vocês! Já fiz o roteiro todo… dia-a-dia, passeios, viagens, restaurantes! Quem já veio está familiarizado com a planilha mágica de passeios! Depois dela, a minha amiga Timps vem também! Agosto/Setembro só alegria!

Ontem mesmo já com o tempo mais “livre” e sem ter que ficar na cozinha fazendo pão, batendo bolo e mostrando ser uma anfitriã legal, fui na minha primeira aula de bordado na Pincushion Craft! A-M-E-I! Ainda mais porque a minha professora disse que não acreditava que era a primeira vez que eu estava bordando! Quando olhei meus pontinhos, lembrei tanto da mãe! Ela sempre bordou bem perfeitinho e tenho certeza que de alguma forma ela estava ali me ajudando ❤ É a primeira vez que toco numa agulha depois que ela se foi, e isso foi bem emocionante pra mim! Já estou matriculada em outros cursos de costura, que vou mostrar pra vocês nos próximos posts!

Resultado parcial do meu bordado estilo 90 anos de vida! Esse era o desenho mais fácil para a minha profe ensinar os pontinhos!

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Também queria contar pra vocês que sexta estamos indo viajar pro Oregon! Sexta é o feriado de 4 de julho, independência dos EUA e vamos para o Crater Lake, depois pra Portland! Estamos beeeeeem animados com a viagem e loucos pra conhecer esse lago, que é o mais profundo dos EUA (chega a ter 600m) e fica em uma caldeira de um vulcão desativado. Super massa, né? Achei essa foto na internê pra mostrar pra vocês! Depois eu conto como foi a experiência e mostro as nossas fotos, apesar de achar que esse lugar deve ser daqueles que nenhuma foto consegue expressar o que ele é de verdade!

O brabo vai ser não poder assistir o jogo (que vai passar às 13h aqui). Mas né? Ou era a viagem, ou era ficar em casa pra ver o jogo e quase morrer do coração de novo!

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Portland é impossível não criar expectativas! A cidade parece ser muito legal, diferente e com bastante atrativos! Nós vimos esse vídeo antes de decidir e adoramos! Temos alguns lugares que queremos visitar, mas só hoje de noitão vamos conseguir fazer o roteiro! Quem se interessar:

 

Queríamos ter mais tempo pra dar um pulinho em Seattle! Mas Seattle não merece só um pulinho, então vamos programar uma ida de mais dias pra lá! A Indrya, minha ex colega da faculdade já me passou várias dicas porque ela morou lá! Só estamos esperando ter um tempinho de novo!

Buenas, assim que voltarmos postaremos sobre o nosso passeio! Ah, e se alguém tiver dicas sobre o que fazer em Portland, nos envie!!!

Beijo! Tchau!

 

Quase na metade!

5 meses e uns dias depois, paro pra pensar e vejo como passou rápido X quantas coisas já fizemos morando fora! Fomos pra NY com a expectativa de morar um ano inteirinho lá. Eu, de cara amarrada porque queria San Francisco, fui contrariada. Já nos primeiros dias mordi a língua, porque amei NY, amei a neve, amei a correria, os pontos turísticos, tudo! Em 1 mês e meio morando em NY, recebemos a “notícia” da mudança pra SF. Torci o nariz de novo, isso porque já estava apaixonada por NY (como não?). Gosto de estabilidade, gosto de saber o que vamos fazer amanhã, etc., mas tudo isso – essas mudanças malucas que acontecem com a gente – estão me fazendo aprender a ser mais flexível e aceitar melhor o que vem “por acaso”.

Viemos pra San Francisco, moramos na Marina por um mês. Nos mudamos! Ficamos tempos sem comprar coisas pra casa porque daqui a pouco voltaremos para o Brasil e vamos ter que levar a casa nas costas. Mudamos de ideia, compramos torradeira, liquidificador, velas, cobertor! E compramos até um Super Nintendo Xing-Ling pra poder jogar Super Mario. Estamos fazendo de tudo pra nossa casa aqui ser a nossa casa de verdade!

Voltaria a morar em NY com certeza, até pra aproveitar mais ainda! Mas também moraria pra sempre em SF! Amo as duas ❤

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Muitas pessoas perguntam se estamos felizes aqui e o que mais sinto falta. Sim, estamos felizes. Estamos MUITO felizes! Tão felizes que muitas vezes não dá vontade de voltar. E quem já veio nos visitar aqui consegue entender. Pra mim essa viagem que antes parecia só ter o lado negativo (da saudade da minha casa e de todos) se mostrou um presente. Porto Alegre estava me fazendo sofrer mais, pois tudo me lembrava a mãe, principalmente ela doente. Passar na frente do Clínicas, Ernesto, Santa Casa. Cidade Baixa então, sem condições. Zaffari, Panvel, cheiros, ruas, cremes, sabonetes, músicas. A minha “recuperação” aqui está sendo melhor e isso me faz ter medo de voltar. Também tenho medo da violência, assaltos. Ando a pé e de ônibus aqui pra lá e pra cá, sempre cuidando, mas sem medo… e isso é maravilhoso!

O que eu mais sinto falta? De um abraço da minha irmã, de saber que Floripa fica ali pertinho e que eu posso pegar o carro e ir ver meu pai, vó, primos e tios. Que ir pra Santa Rosa é a viagem mais cansativa da vida, mas estar lá nos deixa tão felizes que não temos como explicar. Que ligar para um amigo e convidar para tomar um mate é a certeza de um sim. Sinto falta da comida, das junções, confrarias, jantares. Sinto falta de um domingo com carne no forno, salada de batata, irmã, sobrinhos, Nina, Gucci, Gato, Lilica… tudo junto! Não é fácil estar longe a ponto de não poder pegar o carro e ir rapidinho visitar quem amamos. Essa é a nossa maior saudade!

Recebemos visitas! E AMAMOS! Amigos: venham! 😀

Agora estamos quase na metade. Quando completarmos 6 meses aqui o tempo vai começar a voar. A viagem de volta sempre parece mais curta, né?!

Um beijo cheio de saudade pra vocês. Tchau!

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